28 de dez. de 2011

Almas afins


 Jane Difini Kopzinski
Fisioterapeuta- Quiropraxista - Filósofa Clínica

Almas afins
Algo entre as palavras e sentimento, não há no vocabulário
Nem sinônimos, antônimos, ou qualquer nomeação existente
Sem forma ou outra linguagem qualquer
Apenas o sentir, o olhar, a suavidade, o momento de não existência, a alma de encontro livre com a outra sem a menor responsabilidade, sem julgamentos, sem apresentações, sem qualquer forma envolvida.
Livres, mutuamente inteiras e homogêneas entre si
Sem propósitos, apenas fluidificadas na existência
Encontro tão profundo...
Palavras são dispensáveis
 Linguagem singular
 Não há idéias, buscas, significados, hipóteses, princípios de verdade, discursos, termos, ou qualquer outra estrutura
Não existem submodos, não se faz necessário no singular encontro de almas afins.
 Sem querer chegar a lugar algum, sem ter direção, nem idéias complexas.
Talvez uma singularidade existencial.
Tentei, mas não sei se consegui passar em palavras esse momento da vida.
Tão simples
Nega-se ao compreensivo.
Jane Difini  Kopzinski

19 de nov. de 2011

Íntima raíz


Íntima raíz
Jane Difini kopzinski
Fisioterapeuta Quiropraxista Filósofa Clínica

Entre devaneios, delírios e poesias, o ocultar da real objetividade.
A grande dança da singularidade da alma
O feito por menor dos desejos ocultos
Entrelaçados em um emaranhado de subjetividades objetivas em si
No repouso do olhar sobre si mesmo
Revela a obra mais rara e única de um ser
A complexidade da alma se ajustando
Entre estruturas intrínsecas, dançam e compõe
Delirantes poemas, músicas raras, inéditos sonhos...
A obra inigualável da vida
Brotando de um ser em autogenia constante
Na roda viva de sua própria existência
Sua íntima raíz

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11 de nov. de 2011

Capsulite Adesiva

Capsulite  Adesiva
 A Capsulite Adesiva do Ombro ou (“ombro Congelado”), ocorre na cápsula articular da glenoide, de forma espessa, inelástica e friável, ocasionando a perda dos movimentos ativos e passivos na articulação glenoumeral (PRENTICE 2002; LECH; SUDBRACK; VALENZUELA , 1993).
A causa da Capsulite Adesiva do ombro é desconhecida. Mas em geral, qualquer processo que leve a restrição gradual da amplitude de movimento do ombro, poderá causar contraturas dos tecidos moles e uma rigidez dolorosa. Entre as causas mais comuns podemos citar as afecções degenerativas da coluna cervical ou radiculopatia, síndrome do impingimento subacromial, artrite acromioclavicular, bursite pós-traumática e sinuvite inflamatória do ombro.
O quadro clínico caracteriza-se por dor mal localizada no ombro tendo início espontâneo, geralmente sem qualquer história de trauma.
Segundo Neviaser (1987), existem quatro estágios de evolução da Capsulite Adesiva do ombro, sendo:

* 1º Estágio de Pré-Adesão: caracterizado por mínima ou nenhuma perda de movimento articular. Há uma reação inflamatória sinovial que só pode ser detectada por visualização artroscópica.

* 2º Estágio de Sinovite Adesiva Aguda: caracterizado por sinovite proliferativa e formação de aderências.

* 3º Estágio de Maturação: caracterizada por redução de sinovite com perda da prega axilar.

* 4º Estágio Crônico: as aderências estão totalmente estabelecidas e são marcadamente restritivas.
O objetivo da fisioterapia é da quiropraxia é de eliminar o desconforto e restaurar a mobilidade e a função do ombro. As modalidades de tratamento na capsulite adesiva, podem ser utilizados recursos eletrotermofototerapicos, ajustes articures e cinesioterapia para restabelecer amplitude de movimento e a função do ombro. (MORELLI 1989; CONNOLLY 1972; LECH; SEVERO 2003; FENELON, 2001, SUZA; 2002, STODDARD,1972).
Jane Difini Kopzinski
Fisioterapeuta – Quripraxista – Filósofa Clínica

23 de out. de 2011

Síndrome do impacto é o nome dado à doença causada pelo atrito que ocorre nos tendões que movimentam o ombro. Este atrito ocorre entre dois ossos: o úmero (braço) e o acrômio (ponta do ombro) resultante de uma pressão na musculatura do ombro (manguito rotador) exercida por parte da escápula quando o braço é elevado.
A dor pode ser por uma inflamação da bursa (bursite) que cobre o manguito rotador ou uma tendinite do próprio manguito. Algumas vezes, uma ruptura parcial do manguito pode ser a causa da dor.
 O uso excessivo do membro superior em elevação, durante determinadas atividades, favorece o surgimento da síndrome do impacto.
Fases evolutivas:
Fase I:  Edema e hemorragia reversíveis. Ocorrem em pacientes jovens devido ao excesso de uso do MS no esporte ou trabalho.
 Fase II: Fibrose e tendinite do manguito rotador. Ocorrem de maneira crônica em pacientes com idade entre 25 e 45 anos.
 Fase III: Rotura completa do manguito com alterações ósseasA síndrome do impacto normalmente causa dor e inchaço na parte frontal do ombro. Pode haver dor e rigidez na elevação do braço como também ao abaixar o braço após este estar elevado.
Quando há progressão do quadro, pode ocorrer dor à noite, perda de força e de movimentos, dificuldade de colocar o braço atrás do corpo, para vestir-se.
 Em casos avançados, a perda de movimento pode progredir para um “ombro congelado”.  
      Nas bursites agudas, o ombro pode estar com dor intensa. Todos os movimentos podem estar limitados e doloridos.
      Dentre as modalidades de tratamento, o fisioterápico é dos mais recomendados.
                                                   Jane Difini Kopzinski
                                     Fisioterapeuta- Quripraxista- Filósofa Clínica

12 de out. de 2011

Dia do Fisioterapeuta

Ser fisioterapeuta é ter duas mãos e um coração entre elas, é manter expressão serena, mesmo com a alma desesperada, manter a mente quieta mesmo diante do desespero,ter um brilho no olhar mesmo quando não temos esse motivo, é transformar lágrimas em desabafo e ser humana para dar conforto.O coração estremece por muitas vezes cheio de emoções inexplicáveis, mas proporcionando o alívio dentro da alma, levando conforto para o coração e com nossa sabedoria poder proporcionar a reabilitação.Ser fisioterapeuta é acreditar na esperança que dias melhores virão, é vencer o sentimento de onipotência que nós é erroneamente delegado, é reconhecer nossos próprios limites.Mas, acima de qualquer coisa, fazei Deus que nunca perca a capacidade de chorar e jamais esquecer que em minhas minhas mãos junto com sua mão existe o maior milagre”A vida”.

9 de out. de 2011

Síndrome do Piriforme

Jane Difini Kopzinski
Fisioterapeuta
Quiropraxista
Filósofa Clínica

Síndrome do Piriforme

O termo Síndrome do Piriforme foi usado pela primeira vez por Robinson, em 1947. Ele chamou-a de síndrome porque listou seis achados que compunham o quadro clínico:
1
História de trauma na região sacro-ilíaca e glútea.
2
Dor na região sacro-ilíaca, escolta dura ciática maior e piriforme que desce para a coxa e provoca dificuldade de caminhar.
3
Aumento da dor quando o paciente que estava sentado fica em pé ou, ao caminhar, pára repentinamente.
4
Aumento palpável e doloroso de volume, em forma de salsicha, ao se examinar o músculo piriforme através do toque retal.
5
Dor ao elevar o membro inferior com o joelho estendido e o paciente deitado de costas. (Sinal de Lasegue)
6
Atrofia glútea, dependendo da duração dos sintomas.

O piriforme é um músculo pequeno e profundo, localizado na nádega, sob os glúteos e tem como função a rotação externa da coxa, que é quando o joelho "olha" para fora, além de auxiliar na abdução (abertura da coxa). Sua localização vai do sacro (porção final da coluna) até o fêmur (osso da coxa).
    Na região do quadril , o nervo isquiático pode ser comprimido pelo músculo piriforme (síndrome do piriforme), se o músculo se tencionar pode haver compressão do nervo isquiático causando dor.
Um sinal clínico importante se apresenta na forma de fraqueza para os movimentos de abdução e rotação lateral da coxa sob resistência, em decorrência da dor.
   As queixas incluem dores que podem acontecer em alguns locais como: na região glútea (nádega), quadril, lombar, membro inferior e também formigamento ou dormência, que podem irradiar em direção à perna do lado acometido.
 A primeira opção no tratamento da síndrome do piriforme é a Fisioterapia através da cinesioterapia clássica, técnicas de manipulação e reeducação postural e comportamental. Alongamentos do músculo piriforme, nunca na fase aguda e sempre respeitando o limite de dor do paciente, devem fazer parte do cotidiano do indivíduo que já apresentou a síndrome, e podem diminuir a compressão feita pelo músculo sobre o nervo refletindo na diminuição da dor isquiática